Copiloto é atingido por tiro na cabeça em pleno voo

Brasil

Um copiloto de helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi baleado na cabeça em pleno voo, nesta quinta-feira (20), durante uma operação na Vila Aliança.

O policial atuava em operação contra uma quadrilha especializada em roubo de carros quando foi atingido por disparo de arma de fogo de criminosos. Ele foi socorrido para o Hospital Miguel Couto.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro destacou que a tática de atacar aeronaves policiais demonstra o empoderamento das organizações criminosas. Segundo a corporação, esses grupos se fortaleceram após as restrições às operações policiais impostas pela Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635.

“As aeronaves, que antes eram utilizadas como plataformas de tiro e apoio de fogo para proteção das equipes policiais e da população, foram praticamente proibidas de serem utilizadas. O que antes era um equipamento que causava temor aos criminosos, com efeito inibitório e dissuasório, hoje é alvo desses bandidos por meio de armamentos de guerra. Desde o início da ADPF, houve um aumento de mais de 300% de ataques às aeronaves policiais, o que demonstra que tal decisão passou a ser fator estimulante e encorajador de ataques aos helicópteros”, disse a Polícia Civil.

“A Polícia Civil segue firme no propósito de combater esses narcoterroristas, bem como pede um olhar criterioso no que diz respeito a essas restrições que fortaleceram essas facções em detrimento à segurança da população fluminense”, acrescenta a corporação.

Veja a nota da Polícia Civil do Rio de Janeiro na íntegra:

A Secretaria de Estado de Polícia Civil informa que o copiloto da aeronave que estava apoiando a operação na Vila Aliança foi atingido por disparo de arma de fogo realizado por criminosos. O policial foi socorrido para o Hospital Miguel Couto. Informações sobre o estado de saúde serão divulgadas assim que possível.

Vale reforçar que a tática de atacar aeronaves policiais demonstra claramente o empoderamento dessas organizações criminosas que se fortaleceram após as restrições às operações policiais impostas pela ADPF 635. As aeronaves, que antes eram utilizadas como plataformas de tiro e apoio de fogo para proteção das equipes policiais e da população, foram praticamente proibidas de serem utilizadas.

O que antes era um equipamento que causava temor aos criminosos, com efeito inibitório e dissuasório, hoje é alvo desses bandidos por meio de armamentos de guerra. Desde o início da ADPF, houve um aumento de mais de 300% de ataques às aeronaves policiais, o que demonstra que tal decisão passou a ser fator estimulante e encorajador de ataques aos helicópteros.

Assim como todos acompanham as medidas restritivas da ADPF, essas facções de narcoterroristas também o fazem e se motivam ainda mais em atentar contra as vidas dos policiais. A Polícia Civil segue firme no propósito de combater esses narcoterroristas, bem como pede um olhar criterioso no que diz respeito a essas restrições que fortaleceram essas facções em detrimento à segurança da população fluminense.”

(*) Com informações do Correio Braziliense